Quantos macetes devo tentar até a impressionar?
Quando não verei mais como um problema,
Em convidar sua alma para jantar,
te ver nua e crua,
e admirar seus mais íntimos poemas.
Até que ponto deverei ouvi-la calar,
e ao mesmo tempo gritar a fuga de seus problemas?
Em que estrada podemos fugir?
Em que praia eu posso a beijar e tirar do seu coração essas algemas?
Anseio arrancar de ti essa amargura, essa dor,
anseio ter o mínimo de coragem.
Pareço louco, mas confesso, sou pouco,
isso é apenas retrato do meu amor.
Amor esse, que me transborda, me solta,
me trazendo sempre de volta à sua margem.
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