Desilusão, minha velha amiga,
Venha e me faça companhia,Nesses dias chuvosos, ou nesses dias de neblina, há o incerto, e como posso, vou me matando na surdina.
Submissão, velha amiga minha,
Retire meus laços, rasure meus traços, e acabe com minha vida.
Mas acabo só, olhando pra lua cheia,
Nesse caos em que a fúria me incendeia, percebo meu coração ser uma cadeia, e estou fadado à dias escuros, ao sofrimento que minh'alma anseia.
Tudo isso por um refúgio, e minha mente rodeia, querendo apenas fugir desse assunto, dessa teia, mas propositalmente me machuco, veneramente culpo, e deixo meu amor virar barro na areia.
Juliana Mallorie
Este poema me define tanto...
ResponderExcluirFico feliz que tenha se identificado Marcos :D beijos!
Excluir